terça-feira, 29 de junho de 2010

sexta-feira, 25 de junho de 2010

"Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas."

Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle. Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser. Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros. Porque a essência dos pássaros é o vôo.

Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado."



Rubem Alves


O que fazemos nesta escola, de janelas abertas para o mundo que é a vida, é transformar os nossos pássaros (alunos), em pássaros que fortificam as suas asas, para quando necessitarem de voar, o façam sem qualquer tipo de medo, ou receio.

É este o trabalho que nos compete fazer, e que fazemos sem querermos louros: ou não fosse parte do nosso lema, o seguinte:

Quem gosta, cuida!

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Aviso


Avisam-se os Pais e Encarregados de Educação dos alunos deste estabelecimento de ensino que a entrega dos registos de avaliação referentes ao terceiro período, se realizará no dia 28 de Junho, entre as 16 e as 18 horas.
A sua presença é indispensável.Compareça!




domingo, 20 de junho de 2010

Encerramento do ano lectivo

Chegada a hora da despedida, e tendo como objectivo fundamental promover o contacto entre todos os elementos da comunidade educativa, premiando o esforço demonstrado por todos ao longo do ano, promovemos um dia com actividades lúdicas que deram origem a uma festa de final de ano.
Num clima de festa, no dia dezanove de Junho, cada uma das turmas apresentou a sua actuação que foi de encontro às expectativas dos seus professores e do agrado geral de todos os espectadores (encarregados de educação, familiares dos alunos, alunos, funcionários, professores). Os números apresentados foram desde as danças, teatros e canções, até um poema dedicado pelos professores à comunidade educativa.
No final de todos os números procedeu-se à entrega de cartolas e diplomas aos alunos finalistas , e com um apetitoso lanche/churrasco, promovido pela Associação de Pais da Portela encerrou-se o ano lectivo 2009/2010.
Nesta festa, a nossa principal preocupação incidiu na realização de actividades que envolvessem directamente os alunos, e que os levassem a interagir em grupo e para o grupo que formamos nesta comunidade educativa.
Deste modo, favoreceu-se o espírito de grupo, a partilha de tarefas e a possibilidade de os alunos mais tímidos se revelarem na comunidade escolar.
Este evento mostrou ser do agrado de miúdos e graúdos, tendo o final do ano sido encerrado com chave de ouro.
Embrenhados que estivemos na preparação e organização de toda esta festividade, nem um tempinho nos restou para tirarmos fotografias a todo o trabalho desenvolvido.
Pedimos aos pais que o fizeram, o favor de partilhar connosco, os momentos que fomos perdendo...e que gostariamos de compartilhar com os que diariamente nos visitam.
E porque quem partilha é recompensado...a todos os que estiveram atentos do início ao fim da festa, e deram o seu contributo para a realização da mesma, o nosso muito obrigado.

E como há pais que gostam de partilhar, aqui ficam algumas imagens:



quinta-feira, 17 de junho de 2010

Visita à EB2/3 de Ribeirão

No dia dezassete, os alunos finalistas do 4º ano de escolaridade, deslocaram-se à EB2/3 de Ribeirão, com a intenção de conhecer os espaços do estabelecimento de ensino onde vão seguir o seu percurso escolar.
Por volta das doze horas e trinta, alunos e professor almoçaram na cantina, seguindo-se a visita ao recinto escolar (aos diversos espaços que envolvem o estabelecimento).
Às catorze horas e trinta conheceram a biblioteca, onde também assistiram a um teatro de fantoches e dramatizaram a história dos três porquinhos.
Às quinze horas e trinta minutos, equiparam-se nos balneários do ginásio, para uma aula de educação física, como se de alunos do 5º ano já se tratassem.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Visita de Estudo

No dia quinze de Junho realizou-se a nossa visita de estudo.
Para este dia, resolveu-se surpreender os alunos com uma parte de cariz cultural e outra de entretenimento.
Saídos da escola, dirigimo-nos no período da manhã para a Fundação Serralves, onde, tivemos uma visita orientada que procurava contextualizar as obras expostas, na perspectiva de suscitar múltiplas interpretações e diálogos.
Descobrimos alguns espaços arquitectónicos, obra de Álvaro Siza, ponto de partida para uma experiência que relaciona a arquitectura do Museu com os espaços da Casa e do Jardim de Serralves, seguindo pelo parque, cujo percurso possibilita o reconhecimento do valor paisagístico, ecológico e estético de um lugar com características singulares, vocacionado para experiências e aprendizagens múltiplas.
Depois do almoço, nos jardins da Fundação, dirigimo-nos ao Norteshopping, a fim de visualizar um filme em 3D, que acabou com a degustação de um gelado.
De regresso a Ribeirão, paramos no parque do Avioso, para recarregar energias, com um lanche, e para brincar um bocadinho, antes de voltar ao destino de chegada.


domingo, 13 de junho de 2010

Dia Mundial da Criança na Portela

Não podíamos deixar de assinalar esta data, sem evocar aos nossos alunos, em contexto de sala de aula, os “Direitos da Criança”, internacionalmente reconhecidos porém, não raramente esquecidos, muito particularmente, em países de baixo desenvolvimento sociocultural (ainda que em sociedades ditas desenvolvidas, situações de trabalho infantil e de outro tipo de maus tratos, ainda ocorram). É claro que, paralelamente, foi lembrado que às crianças assistem também deveres, enquanto estudantes, filhos e indivíduos integrados numa comunidade que com eles interage.
Os alunos efectuaram registos de alguns dos direitos que devem beneficiar todas as crianças, produziram-se textos alusivos à temática em análise e elaboraram-se trabalhos de recorte, colagem e pintura.
Aproveitámos também este dia de comemoração para celebrar o centenário da República, realizando uma bandeira humana.
No período da tarde, organizamos uma pequena festa exclusivamente preparada para todas as crianças do nosso estabelecimento de ensino, com a preciosa ajuda da Ludoteca de Famalicão.
Também nos “deliciamos” com um fresquinho gelado...pelo nosso empenho e sucesso nas tarefas que nos propõe.
Aqui ficam os registos...



sexta-feira, 11 de junho de 2010

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

1o de Junho

O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal.

Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.
Origens
Na sequência dos trabalhos legislativos após a Proclamação da República Portuguesa de 5 de Outubro de 1910, foi publicado um decreto em 12 de Outubro estipulando os feriados nacionais. Alguns feriados foram eliminados, particularmente os religiosos, de modo a diminuir a influência da igreja católica e laicizar a sociedade.

Neste decreto ficaram consignados os feriados de 1 de Janeiro, Dia da Fraternidade Universal; 31 de Janeiro, que evocava a revolução falhada do Porto, e portanto foi consagrado aos mártires da República; 5 de Outubro, Dia dos heróis da República; 1 de Dezembro, o Dia da Autonomia (Restauração da Independência) e o Dia da Bandeira; e 25 de Dezembro, que passou a ser considerado o Dia da Família, tentando também laicizar a festa religiosa do Natal.

O decreto de 12 de Junho dava ainda a possibilidade de os municípios e concelhos escolherem um dia do ano que representasse as suas festas tradicionais e municipais. Lisboa escolheu para feriado municipal o 10 de Junho, em honra de Camões, uma vez que a data é apontada como sendo a da morte do poeta que escreveu Os Lusíadas.

Dia de Camões

Monumento a Luís de Camões em LisboaLuís de Camões representava o génio da pátria na sua dimensão mais esplendorosa, significado que os republicanos atribuíam ao 10 de Junho, apesar de nos primeiros anos da república ser um feriado exclusivamente municipal. Com o 10 de Junho, os republicanos de Lisboa tentaram evocar a glória das comemorações camonianas de 1880, uma das primeiras manifestações das massas republicanas em plena monarquia.

Dia da Raça e Dia das Comunidades


O 10 de Junho começou a ser particularmente exaltado com o Estado Novo, o regime instituído em Portugal em 1933 sob a direcção de António de Oliveira Salazar. Foi a partir desta época que o dia de Camões passou a ser festejado a nível nacional. A generalização dessas comemorações deveu-se bastante à cobertura dos meios de comunicação social.

Durante o Estado Novo, o 10 de Junho continuou sendo o Dia de Camões. O regime apropriou-se de determinados heróis da república, não no sentido laico que os republicanos pretendiam, mas num sentido nacionalista e de comemoração colectiva histórica e propagandística.

Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, este último epíteto criado por Salazar na inauguração do Estádio Nacional do Jamor em 1944 em memória das vítimas da Guerra Colonial Portuguesa. A partir de 1963, o 10 de Junho tornou-se numa homenagem às Forças Armadas Portuguesas, numa exaltação da guerra e do poder colonial. Com uma filosofia diferente, a Terceira República converteu-o no Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas em 1978.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_de_Portugal

domingo, 6 de junho de 2010

Conselhos da Quercus....no Dia Mundial do Ambiente...


No ano em que comemora os seus 25 anos Quercus elege os 25 conselhos mais importantes para a sustentabilidade
A Quercus – ANCN comemora, em 2010, um quarto de século de existência. Aproveitando o facto de dia 5 de Junho ser o Dia Mundial do Ambiente, a Quercus identificou os principais 25 conselhos ambientais que devem acompanhar qualquer cidadão preocupado com a sustentabilidade.

Os conselhos gerais

1. Considerando a rapidez com que o conhecimento evolui no presente, um elemento fundamental para se ser um cidadão sustentável é a informação. Manter-se informado sobre a legislação mais actual e sobre os desenvolvimentos científicos e técnicos mais recentes é fulcral para que possa direccionar as suas escolhas para as soluções e situações mais sustentáveis.

2. Ao contrário do que muitos advogam, a culpa pelo estado em que o Planeta se encontra não é só “dos outros”, é também nossa e por duas vias: porque nos demitimos de fazer melhor e de pressionar quem de direito no mesmo sentido. Apoie organizações cívicas, associe-se, participe e faça ouvir a sua voz. Não está sozinho e em conjunto com todos os outros que pensam da mesma forma é possível dar passos muito significativos. O importante é trabalhar em conjunto.

3. Procure retirar os melhores ensinamentos da crise. Analise bem as suas opções e procure perceber o que é fundamental para que se sinta bem e tenha qualidade de vida. Elimine o que é supérfluo e vai ver que não só estará a ser mais ecológico, mas também a ter maior bem-estar económico e a garantir o equilíbrio emocional.

4. Aprenda a analisar as suas opções quotidianas, pois têm um impacto enorme na sua pegada ecológica, na do país e do mundo. Não é a mesma coisa ir de carro ou de transportes colectivos, comprar a fruta mais barata que encontra ou procurar fruta nacional e/ou de agricultura biológica. Se percebermos que com as nossas opções podemos dar um contributo directo e quotidiano para a sustentabilidade, rapidamente sentiremos que esta é a única forma aceitável de agir.

5. Sempre que um conselho dirigido a proteger o planeta lhe parecer exigente, lembre-se que somos nós – espécie humana – que precisamos do planeta e não o contrário. O Planeta vive bem sem nós, já o contrário não é verdade. Ser sustentável não é, no essencial, uma questão de altruísmo e sim de sobrevivência pura e dura. Seja mais sustentável por si e pelas gerações futuras.

6. Se acha que os produtos ou serviços mais sustentáveis (agricultura biológica; rótulos ecológicos; comércio justo, etc.) são caros, desengane-se. Ao comprar estes produtos ou serviços está a apoiar a produção com preocupações ambientais e sociais. No que toca aos produtos ou serviços convencionais, podemos pagar pouco no momento da aquisição, mas todos acabamos por pagar muito mais pela poluição e destruição ambiental, bem como pelo desrespeito dos direitos sociais.

7. Se tem restrições orçamentais, procure ir substituindo alguns produtos ou serviços convencionais por soluções sustentáveis. Por exemplo, no caso da agricultura biológica comece pelas frutas ou pelos legumes e, progressivamente e na medida das suas possibilidades, avance para outras áreas. Optar pela sustentabilidade é um passo importante para identificarmos o que é de facto fundamental e supérfluo nas nossas vidas, permitindo-nos aplicar melhor o nosso rendimento.

8. Um dos problemas recorrentes em Portugal é a deficiente implementação da legislação em vigor. Torne-se um eco-cidadão e esteja atento a situações incorrectas do ponto de vista ambiental. Sempre que detectar uma infracção contacte a linha SOS Ambiente e Território – 808 200 520 ou aceda ao portal do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) da GNR (http://www.gnr.pt/portal/internet/treeview/Dynamictree.asp?IdPage=16).


Os conselhos temáticos

9. Sempre que tiver que substituir uma lâmpada ou um equipamento eléctrico e electrónico que lhe seja necessário, procure informação sobre o seu desempenho em termos de sustentabilidade. Para além da etiqueta energética pode ter em conta iniciativas da Quercus como o Top Ten (www.topten.pt) ou da Greenpeace como a campanha para uma electrónica verde http://www.greenpeace.org/international/en/campaigns/toxics/electronics/Guide-to-Greener-Electronics/

10. Ao utilizar as suas máquinas de lavar roupa e loiça procure usá-las na carga máxima e em temperaturas mais moderadas. Respeite também a quantidade de detergente a usar consoante o tipo de roupa e loiça e a sujidade da mesma. Já agora, uma vez que Portugal tem um clima excelente para quem quer secar roupa, evite ao máximo usar a máquina de secar e, sempre que possível, seque a roupa ao natural. Se tiver mesmo que a usar, deixe a roupa secar primeiro ao ar livre e dê apenas o toque final na máquina.

11. Quando pensamos na nossa alimentação, também é importante ter alguns aspectos em conta. Um bom contributo para o ambiente é a redução do consumo de carne. A produção de proteína vegetal é bem mais eficiente do que a produção de proteína animal, pelo que conseguiremos alimentar muito mais pessoas se a nossa base de alimentação for vegetariana. Assim, reduza o número de vezes que consome carne e opte por carne criada de modo extensivo ou biológico. E não se esqueça de preferir produtos que não contenham transgénicos. Para a nossa sobrevivência é fundamental promover a diversidade alimentar, pelo que tudo o que seja padronização de sementes e espécies consumidas não vai no bom caminho.

12. Sempre que não esteja a utilizar um equipamento, desligue-o da corrente. Os consumos de electricidade quando os equipamentos permanecem em standby são significativos. A melhor forma é colocar tomadas com interruptor em locais estratégicos. Basta desligar um botão e tem a certeza de que os equipamentos não ficam a consumir electricidade desnecessariamente.

13. Os incêndios florestais continuam a ser um problema grave em Portugal, tendo o descuido humano como uma das principais causas. Para além dos cuidados óbvios de procurar reduzir as actividades que possam representar risco – fumar em espaços florestais ou nos seus limites; deixar lixo na floresta; fazer fogueiras (excepto nos locais preparados para o efeito); fazer queimadas (algo que é proibido durante o período crítico que vai de 1 de Julho a 15 de Outubro e que só pode ser feito, fora deste período, com autorização) – devemos ter em atenção que é fundamental diversificar as espécies plantadas e privilegiar as espécies autóctones, mais resistentes ao fogo e mais bem adaptadas ao nosso clima e solo.

14. A água doce é um dos recursos naturais mais importantes para a nossa qualidade de vida, sendo igualmente um dos mais escassos. Instale redutores de caudal nas suas torneiras. Poderá reduzir significativamente o consumo de água sem perder conforto. Outra medida importante é a de procurar reutilizar a água de lavagem de frutas e legumes ou a resultante do período de aquecimento da água do banho. Deve ainda evitar lavar loiça, roupa, dentes ou fazer a barba com água a correr. Abra a torneira apenas quando for necessário.

15. Quando hoje compramos algo em qualquer loja estamos habituados a receber um saco, normalmente de plástico e sem quaisquer custos. Contudo, os sacos de plástico são um perigo real para a vida marinha e muitos não são biodegradáveis, permanecendo centenas de anos no ambiente. Quando for às compras leve sacos reutilizáveis e habitue-se a fazer uso deles em todas as lojas e não apenas nos supermercados.

16. Actualmente os stocks de várias espécies marinhas estão a ser sobre-explorados. Algumas destas espécies são bem conhecidas em Portugal como é o caso do bacalhau, da pescada ou do atum. Informe-se sobre as espécies e as proveniências que oferecem maior risco e evite comprar peixe dessas zonas ou capturado através de métodos que prejudicam a biodiversidade marinha, como é o caso da pesca de arrasto. Respeite os tamanhos mínimos de cada espécie e, sempre que possível, opte por comprar peixe de maior dimensão (que já teve mais oportunidades de se reproduzir).

17. Uma das áreas em que se registaram alterações significativas nos últimos tempos foi a climatização. O uso de sistemas de aquecimento e arrefecimento é hoje muito mais comum, procurando compensar por esta via às insuficiências ao nível da construção dos edifícios. Sempre que possível, procure melhorar o isolamento da sua casa – paredes, telhado e janelas. Faça um bom uso das portadas, estores ou outros elementos de sombreamento. Calafete portas e janelas como forma de diminuir as necessidades de climatização. Opte pela climatização artificial apenas em último caso e tenha sempre presente que não é normal (e muito menos sustentável) andar dentro de um espaço de t-shirt no Inverno e de casaco no Verão.

18. Se vai adquirir ou arrendar uma habitação ou um espaço comercial pergunte sempre pelo certificado energético do edifício. Para além da informação da classe de eficiência em que a habitação se insere, poderá ficar a saber o que é sugerido por quem avaliou o imóvel para melhorar o seu desempenho.

19. Os resíduos continuam a ser um problema cuja resolução só será possível com o nosso envolvimento. Colabore com as diferentes soluções para a gestão de resíduos – embalagens, pilhas, equipamento eléctrico e electrónico, embalagens de medicamento, embalagens de produtos fitofarmacêuticos, pneus, veículos em fim de vida, etc. Só com a nossa colaboração será possível garantir que os resíduos produzidos vão ser aproveitados enquanto recurso e que o seu impacto no ambiente será minimizado.

20. Por diferentes razões temos avançado para uma sociedade onde a sobre-embalagem é uma constante. Seja um cidadão atento e procure adquirir produtos que possuam apenas a embalagem fundamental para garantir as suas características. Rejeite a sobre-embalagem, pois esta representa um custo acrescido que não tem qualquer utilidade. Privilegie as embalagens produzidas em materiais facilmente recicláveis e simples (que não conjuguem vários materiais diferentes) e de formatos maiores – familiares – caso necessite de grandes quantidades. Reutilize as embalagens que sejam passíveis de reutilização, quer para guardar alimentos, condimentos, chás e infusões, quer para guardar outros bens. Poderá ainda transformá-los em elementos decorativos. Se não as puder utilizar deposite-as sempre no ecoponto.

21. Na limpeza da sua casa use sempre materiais reutilizáveis e laváveis como panos do pó, espanadores, panos de limpeza da cozinha, etc. Evite usar o aspirador, bem como os produtos descartáveis que existem no mercado. Opte também por produtos de limpeza com o Rótulo Ecológico Europeu ou faça os seus próprios produtos. Evite soluções de limpeza com perfumes e cores intensos.

22. A qualidade do ar continua a ser uma área onde Portugal tem problemas sérios. Mantenha-se informado sobre os níveis de poluição do ar da sua região e em dias quentes e solarengos esteja atento aos avisos sobre a ocorrência de níveis elevados de ozono troposférico. Quando estes ocorrerem evite andar na rua e fazer esforços, particularmente se tiver problemas respiratórios. Não se esqueça da qualidade do ar interior. Areje bem a sua casa e evite fumar e usar ambientadores, insecticidas e detergentes com perfumes intensos.

23. O montado é uma das paisagens características em Portugal. Para além de albergar uma enorme biodiversidade, permite desenvolver diferentes actividades económicas que são o garante financeiro de muitas pessoas. Uma forma de apoiarmos a manutenção deste ecossistema passa por preferir produtos em cortiça sempre que possível. Para além das conhecidas rolhas para vinhos, há também que ponderar a oferta em termos de isolamento de habitações, bases para copos, tabuleiros, quadros de afixação, etc.

24. Em Portugal, são poucas as situações em que a qualidade da água para consumo humano não cumpre os requisitos impostos pela Lei. Ao mesmo tempo que se melhorou este indicador, aumentou o consumo de água engarrafada. Sempre que possível consuma água de abastecimento público. Se não gosta muito do sabor, junte umas gotas de limão ou deixe a água repousar alguns instantes antes de a consumir.

25. Se possui algum bem que já não lhe faz falta procure vendê-lo ou doá-lo a instituições que dele necessitem. Se precisar de algum produto, procure-o em lojas de artigos em segunda mão. Este conselho é particularmente útil para quem tenha crianças pequenas. Se necessita de um bem por pouco tempo, peça-o emprestado ou alugue-o em detrimento da compra.

http://www.quercus.pt/

sábado, 5 de junho de 2010

Dia Mundial do Ambiente

E porque amanhã é dia mundial do ambiente:

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia da Criança




Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Dia Mundial da Criança não é só uma festa onde as crianças ganham presentes.
É um dia em que se pensa nas centenas de crianças que continuam a sofrer de maus tratos, doenças, fome e discriminações (discriminação significa ser-se posto de lado por ser diferente).
Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945.
Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
Sabias que mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever? E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.
Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.

Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:
- afecto, amor e compreensão;
- alimentação adequada;
- cuidados médicos;
- educação gratuita;
- protecção contra todas as formas de exploração;
- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.
Sabias que em só nove anos depois, em 1959 é que estes direitos das crianças passaram para o papel?
A 20 de Novembro desse ano, várias dezenas de países que fazem parte da ONU aprovaram a "Declaração dos Direitos da Criança".
Trata-se de uma lista de 10 princípios que, se forem cumpridos em todo o lado, podem fazer com que todas crianças do mundo tenham uma vida digna e feliz.
Claro que os Dia Mundial da Criança foi muito importante para os direitos das crianças, mas mesmo assim nem sempre são cumpridos.
Então, quando a "Declaração" fez 30 anos, em 1989, a ONU também aprovou a "Convenção sobre os Direitos da Criança", que é um documento muito completo (e comprido) com um conjunto de leis para protecção dos mais pequenos (tem 54 artigos!).
Esta declaração é tão importante que em 1990 se tornou lei internacional!