sexta-feira, 30 de abril de 2010

Dia da Mãe

As mais antigas celebrações do Dia da Mãe remontam às comemorações primaveris da Grécia Antiga, em honra de Rhea, mulher de Cronos e Mãe dos Deuses. Em Roma, as festas comemorativas do Dia da Mãe eram dedicadas a Cybele, a Mãe dos Deuses romanos, e as cerimónias em sua homenagem começaram por volta de 250 anos antes do nascimento de Cristo.

Durante o século XVII, a Inglaterra celebrava no 4º Domingo de Quaresma (40 dias antes da Páscoa) um dia chamado “Domingo da Mãe”, que pretendia homenagear todas as mães inglesas. Neste período, a maior parte da classe baixa inglesa trabalhava longe de casa e vivia com os patrões. No Domingo da Mãe, os servos tinham um dia de folga e eram encorajados a regressar a casa e passar esse dia com a sua mãe.

À medida que o Cristianismo se espalhou pela Europa passou a homenagear-se a “Igreja Mãe” – a força espiritual que lhes dava vida e os protegia do mal. Ao longo dos tempos a festa da Igreja foi-se confundindo com a celebração do Domingo da Mãe. As pessoas começaram a homenagear tanto as suas mães como a Igreja.

Nos Estados Unidos, a comemoração de um dia dedicado às mães foi sugerida pela primeira vez em 1872 por Julia Ward Howe e algumas apoiantes, que se uniram contra a crueldade da guerra e lutavam, principalmente, por um dia dedicado à paz.

A maioria das fontes é unânime acerca da ideia da criação de um Dia da Mãe. A ideia partiu de Anna Jarvis, que em 1904, quando a sua mãe morreu, chamou a atenção na igreja de Grafton para um dia especialmente dedicado a todas as mães. Três anos depois, a 10 de Maio de 1907, foi celebrado o primeiro Dia da Mãe, na igreja de Grafton, reunindo praticamente família e amigos. Nessa ocasião, a sra. Jarvis enviou para a igreja 500 cravos brancos, que deviam ser usados por todos, e que simbolizavam as virtudes da maternidade. Ao longo dos anos enviou mais de 10.000 cravos para a igreja de Grafton – encarnados para as mães ainda vivas e brancos para as já desaparecidas – e que são hoje considerados mundialmente com símbolos de pureza, força e resistência das mães.

Segundo Anna Jarvis seria objectivo deste dia tomarmos novas medidas para um pensamento mais activo sobre as nossas mães. Através de palavras, presentes, actos de afecto e de todas as maneiras possíveis deveríamos proporcionar-lhe prazer e trazer felicidade ao seu coração todos os dias, mantendo sempre na lembrança o Dia da Mãe.

Face à aceitação geral, a sra. Jarvis e os seus apoiantes começaram a escrever a pessoas influentes, como ministros, homens de negócios e políticos com o intuito de estabelecer um Dia da Mãe a nível nacional, o que daria às mães o justo estatuto de suporte da família e da nação.

A campanha foi de tal forma bem sucedida que em 1911 era celebrado em praticamente todos os estados. Em 1914, o Presidente Woodrow Wilson declarou oficialmente e a nível nacional o 2º Domingo de Maio como o Dia da Mãe.

Hoje em dia, muitos de nós celebram o Dia da Mãe com pouco conhecimento de como tudo começou. No entanto, podemos identificar-nos com o respeito, o amor e a honra demonstrados por Anna Jarvis há 96 anos atrás.

Apesar de ter passado quase um século, o amor que foi oficialmente reconhecido em 1907 é o mesmo amor que é celebrado hoje e, à nossa maneira, podemos fazer deste um dia muito especial.

E é o que fazem praticamente todos os países, apesar de cada um escolher diferentes datas ao longo do ano para homenagear aquela que nos põe no mundo.

Em Portugal, até há alguns anos atrás, o dia da mãe era comemorado a 8 de Dezembro, mas actualmente o Dia da Mãe é no 1º Domingo de Maio, em homenagem a Maria, Mãe de Cristo.

No próximo domingo será o Dia da Mãe. E as escolas valorizam esta data incentivando os alunos a construirem, eles mesmos, uma lembrança para a mãe.
Nesta escola não foi excepção, e todos os alunos colaboraram com afinco na realização das prendas que irão oferecer às suas mães no primeiro domingo de Maio.
Fica o registo para mais tarde recordar...
Feliz dia da mãe!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

"A Portuguesa" na EB1 de Portela

Mais uma actividade se realizou no âmbito das Comemorações do Centenário da República. Desta feita, na manhã de 26 de Abril, alunos, professores e funcionários afinaram as vozes e com a colaboração de profissionais da música (professores do CCM) entoamos o Nosso Hino cheios de entusiamo, orgulho e alegria.

Dentistas na escola



Hoje ficamos radiantes quando fomos visitados por dois futuros médicos dentistas. A manhã começou com a visualização de um Power Point onde viajámos pelas boquitas e relembrámos o que as nossas professoras já nos tinham dito.

Depois é que foram elas... Nem que quisessemos fugir já não dava.

Foi feita uma inspecção às bocas e os mais gulosos foram "apanhados" pois não conseguiram esconder as cáries.

Foi uma manhã de boca aberta, sem falar mas bem interessante...

sexta-feira, 23 de abril de 2010

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Com o 25 de Abril à porta...

Dia Mundial do Livro e dos direitos de autor



O Dia Mundial do Livro é comemorado desde 1996 e, por decisão da UNESCO, a 23 de Abril. Trata-se de uma data simbólica para a literatura, já que segundo os vários calendários, neste dia faleceram importantes escritores como Cervantes e Shakespeare.
É muito difícil definir a data exacta em que, na Catalunha, se começou a tradição de oferecer rosas em troca de um Livro. Desde o século XV há referências à celebração da Feira das Rosas no dia de São Jorge e a ideia do livro e da rosa baseia-se na lenda, em que os cavaleiros ofereciam uma rosa vermelha às suas damas e recebiam em troca um livro. Assim, nesta região, a 23 de Abril, dia de São Jorge, uma rosa é oferecida a quem comprar um livro.


Era uma vez

A Ana lê muito devagar,
só uma letra de cada vez.
Enquanto ela está só a letrar
a Sara letra duas ou três.

A Ana tem tempo de lá chegar.
Os pés, os tês, os bês, os mês,
não fogem se ela se demorar.
A Sara quer acabar e começar outra vez.

A Ana lê e põe-se a pensar
nos quês, nos porquês, nos para quês,
e volta atrás para confirmar
porque, afinal de contas, talvez.

A Sara prefere entrar
nas palavras, nos desenhos, e ficar.
Existir no meio das histórias, em vez
de ver, viver; em vez

de pensar, de pausar, de perspicar,
ser ela a ser o que o herói fez.
Sai dos livros sem sair do lugar,
e corre o mundo de lés a lés.

A Sara lê assim, a Ana mais devagar,
e depois ficam as duas a conversar.
A Ana conta: «Era uma vez…»
E a Sara: «Era eu uma vez…»

O pássaro da cabeça, Manuel Pina, Ed. A Regra do Jogo

E tu... és como a Ana, ou como a Sara? Responde no comentário.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

REGIME DE FRUTA ESCOLAR


A Comunidade Europeia, instituiu uma ajuda comunitária no quadro de um regime de distribuição de frutas e hortícolas nas escolas.

O Estado Português, enquanto Estado Membro aderente à iniciativa, concretizou no plano nacional a participação no referido regime de distribuição de frutas e produtos hortícolas nas escolas, através da publicação da Portaria n.º 1242/2009, de 12 de Outubro de 2009.

Com esta iniciativa, pretende, também, o Governo Português, contribuir para a promoção de hábitos de consumo de alimentos benéficos para a saúde das populações mais jovens.

Neste sentido, desde o dia 13 de Abril de 2010, esta Escola encetou esta iniciativa, que abrange todos os alunos que a frequentam, distribuindo uma peça de fruta entre banana, maçã, pêra, tangerina/clementina.

A referida distribuição será dois dias por semana (preferencialmente às terças e quintas-feiras).